terça-feira, 19 de abril de 2011

A ouvir o mar.

Hoje até parecia que estava sentado de frente para o oceano Atlântico... a ver o pôr de sol mais lindo do mundo. Sentado algures perto da Aroeira a comer umas sardinhas a ouvir o bater das ondas na areia macia amarelada por milhares de ano ao sol...
Não vos vou dizer que tenho saudades do mar, pois todas as manhãs quando saio para a rua julgo ver o mar ao longe, claro está que é a minha imaginação a funcionar, mas parece mesmo verdade.
Hoje enquanto comia as minhas sardinhas em tomate de conserva com batata cozida e ovo cozido, recordava-me dos aromas da mais fresca maresia sudoeste. Estas sardinhas que foram compradas num enorme, gigantesco, sem fim hipermercado em Khimki, conseguiram transportar-me para um lugar onde o tempo não passa, onde o mais leve agitar de uma folha nos consegue elevar do chão. 
Tudo está ao nosso alcance, a nossa mente é um prodígio. Acordei hoje com muito sol, quando vinha para casa caia o maior nevão que já presenciei, jantei à "beira mar" e antes de ir para a cama tinha fogo de artificio perto de casa. 
Em tempos de pouca eloquência emocional, penso que não me expresso da melhor forma. Mas a verdade é que o carrossel não pára.     

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